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terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

A pedidos prorrogamos a data de início do 17º CURSO DE FORMAÇÃO EM TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL.

Nova data de início: 07.03.2015

17º CURSO DE FORMAÇÃO EM TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL

Início 07/03/2015 – CTCCBauru-SP – Fundado em 2002.


Coordenação e Supervisão: Psicólogo – Professor Arnaldo VicenteEspecialista em Terapia Cognitiva Comportamental, formado pelo Instituto de Terapia Cognitiva, em São Paulo. Presidente da Oficina de Pensamento – OSCIP. Ex-Presidente da Associação Brasileira de Psicoterapia Cognitiva. Ex-Professor-Supervisor do ITC-SP.

Monitoria de Supervisão: Psicólogas Viviane Siqueira, Rosemary Pandolfi e Daniela D’Alquimin,, Terapeutas Cognitiva Comportamental formadas pelo Centro de Terapia Cognitiva Comportamental de Bauru. Membros atuantes da Oficina de Pensamento – OSCIP. 




Crise ou oportunidade para reinventar-se?

Iniciamos 2015 com situações difíceis e incertas, não apenas financeiras,mas na segurança e na saúde também; em meio a uma transição política necessária nos vemos envolvidos e afetados por consequências indesejáveis. Quando começávamos a imaginar que entraríamos numa fase de gradual prosperidade temos que refletir e nos atualizar de todo o nosso potencial para avaliar e implementar a melhor estratégia possível. A hora não é de lamentação e mesmice, mas de criatividade e esperança; mas como se reinventar diante da crise? 
A capacidade do ser humano de inventar pode ser ilustrada pela roda, pelas pirâmides, pela eletricidade, pelas naves espaciais, pelo calendário, e principalmente pelos números, são dez algarismos apenas; mas reinventados formam quantos números? 1 e 1 é onze, mas quantos uns eu posso colocar lado a lado? Que número é este 1111111111111111? E se cair na rotina você pode fazer combinações com 10111213141516171819, qual é o limite? 
De quantas formas é possível se locomover ou resolver inúmeras questões?
A capacidade de inventar e reinventar é própria do ser humano; é uma característica dinâmica e surpreendente e ocorre independente de sua vontade e vigília; sim o Homem inventa e reinventa mesmo dormindo. Inventamos e reinventamos por associações cognitivas que consideram e combinam tudo que percebemos consciente ou inconscientemente. Muito se fala, mas pouco se comprova quando falamos sobre o quanto utilizamos o nosso potencial mental e cerebral; portanto quando falamos de inventar ou reinventar o céu é o limite, ou poderia ser! Sim, poderia, mas nem sempre é assim.

Nossas percepções sobre o Eu, o Mundo e o Futuro podem formar crenças que nos amarram com a mesma força que uma frágil corda mantém preso os elefantes em pequenas estacas; eles são presos desde pequenos por cordas realmente mais fortes que eles e por mais que queiram sair pelo mundo inventando ou reinventando isto é comprovadamente impossível. Eles debatem-se vigorosamente, esforçando-se até sua última força e então desistem e passam a acreditar que serão permanentemente mais fracos que aquela corda e estaca. Eles crescem e tornam-se mais fortes a ponto de transportarem pessoas e pesadas cargas; mas ao voltarem para a cordinha reagem com a mesma apatia e conformismo. 

O Homem também pode se comportar como os elefantes e ser preso pelas crenças decorrentes de experiências vivenciadas em qualquer fase de sua vida; repetindo-se dia-a-dia sem perceber que as adversidades são desafios que transformam seu Eu, o Mundo e o Futuro. Desafios com riscos compatíveis com seus recursos internos (tudo que faz parte de sua pessoa) e externos (tudo que faz parte do mundo). Ou seja, passam a acreditar que são mais frágeis do que realmente são, maximizam as ameaças e minimizam ou desconsideram seus recursos, suas forças; a fragilidade pode ser um fato, mas também pode ser uma crença.
Fatos e Crenças
No livro O Novo Cérebro, o Dr. Nélson Spritzer, editora L&PM, diz que fatos são como as coisas são e crenças são o que pensamos sobre os fatos. O que nos limita na vida, ou nos torna pessoas de sucesso, são nossas crenças sobre os fatos e não os fatos em si: os fatos são neutros. Não são bons nem ruins. O modo como cremos sobre eles faz toda a diferença.
Os elefantes são seres irracionais incapazes de perceberem e questionarem as suas crenças; ou seja, se não superam as diversidades por várias vezes continuadamente desenvolverão a crença irracional de fragilidade sempre que se depararem com a cordinha na estaca: “Coisas ruins acontecem e nada posso fazer.
Coisas ruins acontecem e nada podemos fazer?

As conclusões automáticas, distorcidas e absolutas sobre a vida são crenças irracionais com grande crédito. São e pronto! E agimos como os elefantes.

O psicólogo americano Robert L. Leahy afirma, em seu livro Preocupações excessivas, da Artmed, que 85% das coisas sobre as quais os preocupados se preocupam tendem a ter um resultado positivo (ou seja elas não acontecem). 
E desses 15% que dão resultado negativo 79% dos casos as pessoas dizem que lidaram melhor do que esperavam. 

As conclusões racionais, demonstradas por Leahy, são baseadas em evidências e consideram uma situação específica que vivemos num determinado momento nos permitindo, de propósito, analisar nossos recursos de modo atualizado utilizando todas as habilidades em resolução de problemas desenvolvidas durante a nossa vida.

Essas considerações confirmam que o Homem se inventa e pode se reinventar, inúmeras vezes, capacitando-se para enfrentar e superar com simplicidade e honestidade as adversidades; afinal elas são desafios e oportunidades de evoluir para uma vida mais saudável, mais plena.

Por Arnaldo Vicente - www.ctccbauru.com.br

Equívocos do Terapeuta Perfeccionista.

Olhar? Para o presente? Para o passado? Para o futuro?
Para a história ou para as cognições?
O terapeuta perfeccionista olha para tudo ao mesmo tempo, ele espera a melhor parte da história (e até incentiva o discurso catártico do paciente). E a melhor parte é aquela que ele desconhece. E como a desconhece ele precisa conhecê-la, ouví-la. Ouve mais uma parte e espera a melhor parte ainda desconhecida. A terapia é importante, o paciente é importante, o terapeuta é competente e adequado; então continua a buscar a melhor parte da história, é nela que encontrará a melhor cognição. Não a que foi oferecida primeiro ou por último, a melhor cognição da melhor parte da história para a melhor intervenção.
Quando o tempo da sessão vai chegando ao fim pode vir o desespero:- Esta sessão não foi a melhor sessão que realizei, eu não fiz a minha melhor intervenção, e não sou o melhor terapeuta!
O terapeuta poderia comparar a sua sessão com outras que já realizou, mas ele as desconsidera, compara apenas com a mais perfeita que ainda não aconteceu (sem saber que ela nunca vai acontecer).
Há a possibilidade dele crer que o paciente também não fez a melhor explanação, nem ofereceu a melhor colaboração.
O terapeuta espera o evento melhor, ou seja aquele que ainda está por acontecer. Como o futuro não termina e ele não delimitou seu campo de comparação, permanecerá na esperança do próximo evento (ou seja esta cognição será acompanhada de emoções positivas). E, caso, tente escolher um evento já conhecido suas cognições ansiogênicas contribuirão para um estado de incerteza acompanhado de comportamentos de hesitação ou esquiva, típico dos esquemas de vulnerabilidade (secundário) e incompetência (primário) : - "Eu deveria ter esperado a melhor parte, vou me dar mal, confirmarei minha incompetência".
O modo dicotômico de pensar não o permite integrar suas informações atuais com as do passado ou do futuro.
Para onde olhar?
Para o evento mais recente, mais próximo do presente, analisando as cognições que o paciente o avaliou.

Arnaldo Vicente - Especialista em TCC - www.ctccbauru.com.br -2015

O ESTRESSE É UM SINAL DE QUE A HORA DE PARAR JÁ PASSOU!



É importante que as pessoas façam esforços para se adaptarem as diferentes situações no dia a dia, sejam situações positivas ou negativas, mais ainda mais importante é que seus esforços não extrapolem os limites de sua capacidade de adaptação física e psicológica.

1- O que é o estresse?
Estresse pode ser definido como um estado de tensão que desequilibra, prejudica internamente o organismo.
O desequilíbrio ocorre quando a pessoa está diante de uma mudança significativa e necessita de uma adaptação por parte do seu organismo que ultrapassa sua capacidade de adaptação.
Ou seja, o estresse é uma reação que ocorre quando nos esforçamos para nos adaptarmos a uma situação importante. Ele pode ser negativo ou positivo.

2- Quando o estresse é negativo?
O estresse negativo é o estresse em excesso. Ele ocorre quando os esforços ultrapassaram seus limites e esgotaram a sua capacidade de adaptação. A pessoa gastou suas energias como se acreditasse que elas não tivessem limites, nunca acabassem.
O organismo fica comprometido e sua energia mental fica reduzida. Sua capacidade de ação fica muito prejudicada; a pessoa não consegue manter-se equilibrada e a sua qualidade de vida fica prejudicada, podendo inclusive adoecer.

3- Quando o estresse é positivo?
O estresse positivo é o estresse em sua fase inicial, isto é, a pessoa fica motivada e entusiasmada, cheia de energia. O seu interesse é tão grande que ela pode passar por períodos em que dormir e descansar passa a não ter tanta importância, é a chamada “fase de alerta”.
Na fase de alerta o organismo produz adrenalina que dá ânimo, vigor e energia, fazendo a pessoa produzir mais e ser mais criativa. É a fase da produtividade.
O problema é que ninguém consegue ficar em alerta por muito tempo, pois o estresse se transforma em excessivo, ou negativo, quando dura demais.

4- Quando o estresse fica num nível ideal?
Estresse ideal: é quando a pessoa aprende o manejo do estresse e gerencia a “fase de alerta” de modo eficiente, alternando entre estar em alerta e sair de alerta.
O organismo precisa entrar em homeostase* após uma permanência em alerta para que se recupere. Não há dano em entrar de novo em alerta após a recuperação.
Doenças começam a ocorrer se não há um período de recuperação, pois o organismo se exaure e o estresse fica excessivo devido a algum evento estressor forte demais ou porque se prolonga em excesso.
* Propriedade auto-reguladora de um sistema ou organismo que permite manter o estado de equilíbrio de suas variáveis essenciais ou de seu meio ambiente.

5- Que fatores contribuem para o estresse?
Os fatores são as tensões de fontes externas e internas de acordo com a sua natureza.

6- Quais são os fatores de fonte externa?
São os eventos externos criadores de tensão que ultrapassam a habilidade das pessoas se adaptarem ao ritmo em que ocorrem. Eles geram inseguranças e incertezas. Exemplos:
- Atender as exigências de uma atividade profissional.
- Atender as exigências de outra pessoa.
- Atender a mudanças inesperadas como a perda de emprego tendo contas a pagar.
- Envolver-se em competição excessiva sem saber onde e quando vai chegar.
- Ser dominado pelo desejo intenso de "possuir" mais que os outros.
- Fazer tudo com pressa.
Atender a pressão diária de ser sempre bem-sucedido.
- Tentar resolver tudo de uma vez, etc.

7- Quais são os fatores internos?
Além das causas externas de estresse mencionadas acima, que são fáceis de serem reconhecidas, existem outras causas que nem sempre são discutidas:
- Expectativas irrealistas ou metas fracassadas: - Não descansarei enquanto não muda-lo..
- Cognições distorcidas: - Esperam que eu sempre faça mais para me estimarem mais.
- Perfeccionismo: - Se eu errar estou perdido.
- Sonhos inalcançáveis, desejos e fantasias.
- Pensamentos ansiosos: as pessoas percebem os desafios como gigantescos e logicamente se estressam mais:- Eu morro só de pensar em andar de avião.
- vulnerabilidades psicológicas e vulnerabilidade genética são apresentados como fontes internas de estresse: - O homem morre um dia (genético), então vai ser amanhã(idéia).

8- Pessoas que se estressam pelas duas fontes ficam mais estressadas?

Sim, isto vai contribuir para que a pessoa fique mais estressada, mas o que vai determinar o nível de estresse dessas pessoas são dois fatores: o que ela pode fazer para enfrentar a fonte de estresse e o quanto ela pode acredita que pode ser afetada por essa fonte.
A interação entre o que ela pode fazer para enfrentar a fonte de estresse e o quanto ela acredita que pode ser afetada por essa fonte é discutida como possível fator potencializador ou atenuante.
Exemplo: Geneticamente a mulher é mais forte que uma barata, mas aprendeu durante sua vida que...

9- Você falou que o estresse pode levar a pessoa a adoecer?

Sim, na medida que a pessoa apenas gasta energia todo o seu organismo vai ficando alterado e suas funções podem ficar comprometidas.

10- As pessoas são mais estressadas hoje do que antigamente?
O homem vive hoje de modo muito diferente de antigamente e esses novos hábitos nem sempre representam avanços do ponto de vista da qualidade de vida.

11- O que é uma boa qualidade de vida?
Uma boa qualidade boa qualidade de vida consiste em estar bem nas áreas afetiva, social, profissional ou escolar e a saúde. Estar bem apenas em uma área não é sinal de qualidade de vida.

12- No Brasil as pessoas andam muito estressadas?
No Brasil as mudanças estão ocorrendo em ritmo vertiginoso e isto colabora para que o nível de estresse da população esteja alto.
Muitos estudos (dissertações de mestrado e teses de doutorado realizadas por psicólogos na PUC–Campinas) revelaram um alto nível de estresse em camadas da população as mais variadas.
Por exemplo: os trabalhos que estudaram o estresse ocupacional de alguns profissionais revelaram um alto nível de estresse em executivos – tanto homens, como mulheres, em policiais militares, professores e bancários.

13- Então o estresse ocorre mais na área profissional?

Curiosamente não, as mudanças ocorridas no nível da organização da sociedade estão correlacionadas mais com a saúde.

Por exemplo, no século passado a causa mais freqüente de morte era a infecção, hoje em dia a causa mais freqüente é as doenças cardiovasculares.

A hipertensão arterial é responsável por uma grande parte das mortes devido a acidente vascular cerebral.

E mais, enquanto mais homens que mulheres sofriam de enfarte do miocárdio e de morte cardíaca súbita, hoje o número de mulheres acometidas por esses males sobe assustadoramente.

Um dos fatores contribuintes para a origem dessas doenças é inegavelmente o estresse.

14- Existem outras doenças por conta do estresse?

Sim, no caso dos bancários foi surpreendente verificar a alta incidência de doenças cuja origem se julga envolver o estresse, tais como hipertensão arterial, úlceras, problemas dermatológicos, retração de gengivas, etc.

15 – O estresse pode continuar aumentando?

Vou responder com as palavras de uma grande conhecedora deste assunto, Marilda Lip:

- Em uma sociedade em mutação como a nossa, imatura ainda em seu desenvolvimento, porém com um potencial imenso para realizações e progresso, há de se prever que o estresse continuará presente ou tenderá a aumentar.

É de se prever também que haja um aumento cada vez maior de doenças psicofisiológicas ligadas ao estresse a não ser que medidas profiláticas de ensino de manejo e gerenciamento do estresse sejam implementadas e que o tratamento do estresse seja oferecido como parte de planos de saúde a nossa sociedade que na maioria das vezes sente os efeitos do estresse sem sequer saber identificar o que ele é.

16- O que fazer para não ser dominada pelo estresse?

Desse modo, propõe-se que seja possível, pelo menos, reduzir a predisposição ao desenvolvimento da reação do estresse emocional por meio de medidas psicológicas que se baseiam na reestruturação cognitiva e que tenham por objetivo a reformulação de pensamentos estressógenos.


Essa afirmação se baseia no vários estudos (Torrezan, 1999; Brasio, 2000; Vilella, 2001; e Tanganelli, 2001) que têm comprovado a eficácia do treino de controle do estresse (Lipp, 1984; Lipp e Malagris, 1995) na redução de crenças irracionais ou pensamentos disfuncionais como descritos por Ellis (1973) e Lega, Caballo e Ellis (1997) e no nível geral de estresse das várias populações estudadas.


17- Como saber se estou estressada?

Mas, se você ultimamente está sempre irritado, perdendo a paciência com todos, com azia diária, se o cabelo está caindo e se acorda segunda-feira com o corpo de sexta-feira, pode ser que o stress tenha entrado em sua vida. Isto acontece às vezes tão devagar que a pessoa não percebe. Outras vezes há algo grande que ocorre e que nos leva ao stress de imediato.

Se descobrir que está com stress, tenha calma. O stress tem cura e você pode aprender a controlar o stress em sua vida. Existem tratamentos especializados para isto que podem ajudá-lo a se recuperar e a nunca mais ter stress excessivo.

Eliminar os sintomas de stress é importante porque a pessoa passa a se sentir melhor. Se alguma doença ligada ao stress já apareceu, procure um médico especialista na área afetada. Mas, é sempre bom saber as causas do stress e descobrir como lidar com elas de modo a não se estressar mais no futuro. Para isto, um psicólogo especializado em stress deve ser consultado.

Arnaldo Vicente na Rádio Mulher.

Saiba mais: http://www.estresse.com.br/

Nova data de início: 07.03.2015

17º CURSO DE FORMAÇÃO EM TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL

Início 07/03/2015 – CTCCBauru-SP – Fundado em 2002.


Coordenação e Supervisão: Psicólogo – Professor Arnaldo VicenteEspecialista em Terapia Cognitiva Comportamental, formado pelo Instituto de Terapia Cognitiva, em São Paulo. Presidente da Oficina de Pensamento – OSCIP. Ex-Presidente da Associação Brasileira de Psicoterapia Cognitiva. Ex-Professor-Supervisor do ITC-SP.

Monitoria de Supervisão: Psicólogas Viviane Siqueira, Rosemary Pandolfi e Daniela D’Alquimin,, Terapeutas Cognitiva Comportamental formadas pelo Centro de Terapia Cognitiva Comportamental de Bauru. Membros atuantes da Oficina de Pensamento – OSCIP. 



Programa:
O Programa é composto por onze encontros e propõe, em cada um, conteúdos que contribuem para a evolução Teórica e Prática do profissional que receberá o Título de Terapeuta Cognitivo Comportamental certificado pelo Centro de Terapia Cognitiva Comportamental de Bauru – SP;
História da Terapia Cognitiva; Conceituação Cognitiva (modelo de vulnerabilidade, tríade cognitiva e esquemas primário e secundário); Diferenças entre Cognições, emoções e comportamentos; a Primazia das Cognições: a Especificidade Cognitiva; a Identificação, Avaliação e Desafios de Pensamentos Automáticos. Workshop de Técnicas de Intervenções Cognitivas e Comportamentais para Gerenciamento de Sintomas.
Identificação e Modificação das Crenças Intermediárias (suposições, regras condicionais e estratégias compensatórias) e Crenças Centrais; Modelo cognitivo de Personalidade e Psicopatologia. Construção da Lista de Problemas e Metas, do Planejamento de Intervenção e do Diagrama de Conceituação Cognitiva. Workshop de integração dos Pensamentos Automáticos e das Crenças Intermediárias e Centrais para compreensão e intervenção nos esquemas disfuncionais utilizando o Diagrama de Conceituação Cognitiva.
A Estrutura da Entrevista Inicial, da Primeira Sessão de Terapia, da Sessão Dois em Diante e das Avaliações Periódicas (Inventários e Gráficos de Humor); Término Generalização de ganhos e Prevenção de Recaída. Workshop e role player de estruturas das sessões integrando a Lista de Problemas e Metas com o Planejamento de Intervenção e a Conceituação Cognitiva.
Protocolos para atendimento para os Transtornos de Depressão e Suicídio. Todos os protocolos serão ilustrados por casos atendidos em Terapia Cognitiva.
Protocolos para atendimento dos Transtornos de Ansiedade e Síndrome do Pânico. Todos os protocolos serão ilustrados por casos atendidos em Terapia Cognitiva.
Protocolos para atendimento de Casais. O protocolo será ilustrado por um caso atendido em Terapia Cognitiva.
Protocolo para atendimento de Crianças e Adolescentes. O protocolo será ilustrado por dois casos atendidos em Terapia Cognitiva.
Protocol para Terapia Cognitiva Social, técnicas de Intervenções Cognitivas e Comportamentais para Reestruturação de Crenças Sociais Disfuncionais estimulando o desenvolvimento de Novas Crenças Funcionais através do trabalho da Oficina de Pensamento – OSCIP. Prático: Palestra Oficial da OP-OSCIP: Somos o que pensamos. Vamos pensar a respeito?
Protocolo para Transtornos alimentares, tendo como base o programa Pense Magro de Judith Beck.
Orientação para elaboração do Relatório de Resumo de Caso Clínico Supervisionado.
Progredindo como Terapeuta Cognitivo: A Escala de Empatia; relatos de experiências subjetivas de cada aluno e desafios clínicos como uma nova etapa de evolução do Terapeuta Cognitivo iniciante e os benefícios da Supervisão Avançada.
Supervisões Clínica de casos atendidos pelos alunos durante o Curso.
Conteúdo Teórico: Apresentado em apostila fundamentada no Livro: Terapia Cognitiva – Teoria e Prática. Autora: Judith Beck. Editora: Artmed. Ano: 1997. Adaptada por Arnaldo Vicente, Especialista em Terapia Cognitiva.
Conteúdo Prático: Apresentado em Kit de Formulários de Atendimento, baseados nas referências bibliográficas e no material teórico-prático desenvolvido por Arnaldo Vicente em seus atendimentos no Centro de Terapia Cognitiva de Bauru, desde 1999. 
Destinado à: Psicólogos, Psiquiatras e alunos no último ano de formação destas áreas.
Duração: 110 horas em 11 meses, sendo 80 horas de orientações teóricas e práticas e 30 horas de Atendimentos Clínicos. Sendo um sábado por mês. 
Horário: 8h00 às 15h 30m. 
Investimento: R$ 5.390,00 em 11 parcelas de R$ 490,00. 
Número de alunos: máximo de 12 alunos. 
Datas das 11 aulas: 07/03; 11/04; 09/05; 13/06; 04/07; 08/08; 12/09; 03/10; 07/11; 05/12; 30/01/2016. 
Local: Centro de Terapia Cognitiva Comportamental de Bauru –Rua Padre João 17-75, Santa Tereza, Bauru-SP – Fone: (14) 3214 – 3247 ou 3214-3343 – com Vânia Nobre, e-mail: vania-ctcbauru@hotmail.com.
Referências Bibliográficas: Terapia Cognitiva Teoria e PráticaDepressão Causas e TratamentoA Mente Vencendo o HumorVencendo a Ansiedade e a Preocupação, com a Terapia Cognitivo-ComportamentalTerapia Cognitiva para os Transtornos de AnsiedadeManual de Terapia Cognitivo-Comportamental para Casais e Famílias.Terapia Cognitivo-Comportamental para Pacientes Suicidas.  Terapia Cognitivo-Comportamental da Obesidade. Pense Magro.Terapia Cognitiva com Crianças e Adolescentes.
CTCBauru oferece sobre a Terapia Cognitiva: Cursos, Palestras, Psicoterapias e venda de Livros.
“CTCBauru: desde 2002, formando e Informando TCC.”

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Distorções Cognitivas


                                                     Aaron T. Beck, criador da Terapia Cognitiva 
Todas as pessoas tem pensamentos sobre tudo o que percebe em si mesmas e no mundo; e também sobre o futuro. Esses pensamentos ocorrem o tempo todo e são tão automáticos quanto as batidas de nosso coração e são eles que determinam as emoções e os comportamentos de uma pessoa numa situação. Por serem automáticos, nem sempre consideram todos os detalhes de um evento e podem gerar algumas distorções cognitivas no modo de pensar que a pessoa tem sobre uma determinada situação; gerando emoções e ações que impedem a realização das metas que uma pessoa tem naquela situação.

 Conhecer e identificar distorções cognitivas é fundamental para a saúde mental e para a realização das importantes e necessárias metas de uma pessoa.
     
01- Tudo ou nada - você vê uma situação em apenas duas categorias sem meio termo; e acaba se vendo como uma pessoa perfeita ou fracassada.
02- Catastrofização – você prevê o futuro negativamente sem considerar outros resultados possíveis.
03- Supergeneralização – você vê uma situação negativa isolada como se fosse uma série de situações negativas.
04- Argumentação emocional - você pensa que algo deve ser verdade porque você  ¨sente¨, mesmo desconsiderando evidências contrárias.
05- Leitura mental - você pensa que sabe o que estão pensando de você.
06- Personalização - você acredita que é responsável pelos fatos negativos externos.
07- Cobranças, ¨eu devo, você deve¨ - você tem uma idéia exata estabelecida de como se deve agir e superestima quão ruim é que essas expectativas não sejam preenchidas.
08- Visão em túnel – você vê apenas os aspectos negativos da situação.
09- Filtro mental - você presta atenção indevida a um detalhe negativo e desconsidera o quadro geral.
10- Desconsiderando o positivo – você crê que as experiências, atos ou qualidades positivos não contam.
11- Rotulando – sem observar que as evidências possam ser mais razoavelmente conduzidas a uma conclusão menos desastrosa.
12- Magnificação/ minimização – você magnífica o negativo e/ou minimiza  o positivo e pensa que é incapaz de realizar seus objetivos.
13- Euforização  - você magnífica o positivo e/ou minimiza  o negativo; e pensa que é capaz de fazer tudo dar sempre certo 100%.. Otimismo irrealista.
14- Auto-referência – você crê que o mundo funciona exatamente como você acredita.
                                                                                            Elaborado por Arnaldo Vicente, 2015

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Saiba mais sobre o T.O.C



Querer sentir-se seguro no dia a dia é um desejo normal, para que isto aconteça é preciso ter certos cuidados como seguir regras e evitar situações que possam nos ameaçar. Quando estes cuidados são repetidos excessivamente podemos estar diante de um transtorno comum: o TOC.
1- O que é o TOC?

O TOC é um transtorno mental incluído entre os chamados transtornos de ansiedade.

2- Quais são os seus sintomas?

Seu sintoma principal é a presença de obsessões que são acompanhados de ansiedade ou desconforto, e das compulsões ou rituais realizados para reduzir a aflição que acompanha as obsessões.

3- O que são obsessões?

Obsessões são pensamentos ou impulsos sentidos como estranhos ou impróprios, que invadem a mente de forma repetitiva e persistente. Podem ainda ser imagens, palavras, frases, números, músicas, etc.

4- Quais as obsessões mais comuns?

• Preocupação excessiva com sujeira, germes ou contaminação

• Dúvidas quanto a fechar o carro, o gás, etc

• Preocupação com simetria, exatidão, ordem, seqüência ou alinhamento

• Pensamentos, imagens ou impulsos de ferir, insultar ou agredir outras pessoas

• Pensamentos, cenas ou impulsos indesejáveis e impróprios, relacionados a sexo (comportamento sexual violento, abusar sexualmente de crianças, falar obscenidades, etc.)

• Preocupação em armazenar, poupar, guardar coisas inúteis ou economizar

• Preocupações com doenças ou com o corpo

• Religião (pecado, culpa, escrupulosidade, sacrilégios ou blasfêmias)

• Pensamentos supersticiosos: preocupação com números especiais, cores de roupa, datas e horários (podem provocar desgraças)

• Palavras, nomes, cenas ou músicas intrusivas e indesejáveis

5- As obsessões interferem no estado emocional das pessoas?

Sim, obsessões são pensamentos, e já sabemos que os pensamentos determinam nossas emoções; geralmente as pessoas sentem ansiedade, medo, aflição, angústia, culpa ou desprazer.

6- O que as pessoas com TOC fazem para lidar com essas emoções?

Elas tentam neutralizar esse desconforto realizando rituais ou compulsões, ou através de evitações (não tocar, evitar certos lugares).

7- O que são compulsões ou rituais?

São comportamentos ou atos mentais voluntários e repetitivos, executados em resposta a obsessões, ou em virtude de regras que devem ser seguidas rigidamente.

8- Quais as compulsões mais comuns?

• De lavagem ou limpeza

• Verificações ou controle

• Repetições ou confirmações

• Contagens

• Ordem, simetria, seqüência ou alinhamento.

• Acumular, guardar ou colecionar coisas inúteis (colecionismo), poupar ou economizar.

• Compulsões mentais: rezar, repetir palavras, frases, números.

• Diversas: tocar, olhar, bater de leve, confessar, estalar os dedos.

9- Existem compulsões mentais que a pessoa faz e ninguém percebe?

Sim, elas são realizadas mentalmente e não mediante comportamentos motores, observáveis. Elas têm a mesma finalidade: reduzir a aflição associada a um pensamento. Alguns exemplos:

• Repetir palavras especiais ou frases

• Rezar

• Relembrar cenas ou imagens

• Contar ou repetir números

• Fazer listas

• Marcar datas

• Tentar afastar pensamentos indesejáveis, substituindo-os por pensamentos contrários.

10- Existe mais algum tipo de compulsão?

Não são bem compulsões de fazer, mas de não fazer; são chamadas de evitações.

11- Quais são estas evitações?

• Não tocar em trincos de portas, corrimãos de escadas ou de ônibus; não tocar nas portas, nas tampas de vasos, descargas ou torneiras de banheiros (ou usar um lenço ou papel para tocá-los);

• Isolar compartimentos e impedir o acesso dos familiares quando estes chegam da rua; obrigá-los a tirar os sapatos, trocar de roupas, lavar as mãos ou tomar um banho quando chegam da rua;

• Restringir o contato com sofás (cobri-los com lençóis, não sentar com a roupa da rua ou com o pijama);

• Não sentar em bancos de praça ou de coletivos;

• Não encostar roupas usadas “contaminadas”, nas roupas “limpas” dentro do guarda-roupa;

• Evitar sentar em salas de espera de clínicas ou hospitais (principalmente em lugares especializados em câncer ou AIDS);

• Não usar talheres de restaurantes ou de outras pessoas da família;

• Não usar telefones públicos;

• Não cumprimentar determinadas pessoas (mendigos, aidéticos, pessoas com câncer, etc.);

• Não utilizar banheiros que não sejam os da própria casa;

• Evitar pisar no tapete ou piso do banheiro em casa ou no escritório;

12- As compulsões e os rituais curam a pessoa que tem o TOC?

Não. As compulsões aliviam momentaneamente a ansiedade associada às obsessões, levando o indivíduo a executá-las toda vez que sua mente é invadida por uma obsessão.

Por outro lado, em vez de enfrentar as obsessões que geram seus medos seus medos a pessoa faz com que eles se perpetuem, tornando-se ao mesmo tempo prisioneiro das suas compulsões e dos seus rituais.

13- As compulsões tem uma conexão com a realidade?

Assim como as obsessões podem ser ilógicas também as compulsões podem não ter uma conexão com a realidade que desejam prevenir:

Por exemplo: alinhar os chinelos ao lado da cama antes de deitar para que não aconteça algo de ruim no dia seguinte; dar três batidas em uma pedra da calçada ao sair de casa, para que a mãe não adoeça.

Isto acontece nesses casos,porque por trás desses rituais existe um pensamento ou obsessão de conteúdo mágico, muito semelhante ao que ocorre nas superstições.

14- O TOC torna a vida das pessoas mais dificeis?
Sim, por exemplo, é comum, em portadores do TOC, a lentidão ao executar tarefas.

Essa lentidão pode ocorrer em razão de dúvidas, repetições para “fazer a coisa certa ou exata...” (tirar e colocar a roupa várias vezes, sentar e levantar, sair e entrar, etc.), verificações repetidas (trabalho, listas, documentos), banho demorado, tempo demasiado para se arrumar (perfeccionismo), ou do adiamento de tarefas devido à indecisão (necessidade de ter certeza).

15- Há conseqüências na convivência familiar?

Sim, as pessoas com TOC podem fazer exigências que vão causar conflitos constantes comprometendo a harmonia conjugal e familiar. Vamos pensar nas pessoas que tem preocupações excessivas com sujeira, doenças e contaminação:

Uma paciente obrigava seus familiares a trocarem a roupa ou os sapatos para entrar em casa;

Outra obrigava o marido a tomar um banho imediatamente antes das relações sexuais;

Uma terceira obrigava o marido a lavar a boca antes de lhe dar um beijo ao chegar da rua e

Outra exigia que seu filho de dois anos usasse luvas para abrir a porta

16- Quais as causas do TOC?

Até o presente momento, ainda não foram esclarecidas as verdadeiras causas do TOC. Evidências apontam diversos fatores de ordem biológica (envolvendo especialmente o funcionamento cerebral) e de ordem psicológica que contribuem para o aparecimento e para a manutenção dos sintomas.

17- O TOC é considerado uma doença grave?

Sim, o TOC é considerado uma doença mental grave por vários motivos: está entre as dez maiores causas de incapacitação, de acordo com a organização Mundial de Saúde; acomete preferentemente indivíduos jovens ao final da adolescência – e muitas vezes começa ainda na infância -, sendo raro seu início depois dos 40 anos; geralmente é crônica e se não tratada, na maioria das vezes seus sintomas se mantêm por toda a vida.

18- O TOC é uma doença rara?

Não, o TOC é uma doença bastante comum, acometendo aproximadamente um em cada 40 ou 50 indivíduos.

No Brasil, é provável que existam entre 3 e 4 milhões de portadores. Muitas dessas pessoas, embora tenham suas vidas gravemente comprometidas pelos sintomas, nunca foram diagnosticadas e tampouco tratadas.

Talvez a maioria desconheça o fato de esses sintomas constituírem uma doença para a qual já existem tratamentos bastante eficazes.

19- Quais os tratamentos indicados para o TOC?

Os tratamentos mais efetivos para o TOC incluem alguns medicamentos e também a terapia cognitivo-comportamental.

A hipótese de que as aprendizagens errôneas desempenham importante papel no TOC consiste na base do chamado modelo cognitivo-comportamental reduzir seus efeitos constitui forte evidência a favor dessa hipótese ou modelo.

Esta reduz ou elimina os sintomas em mais de 70% dos pacientes. A terapia ainda é um método pouco conhecido e pouco utilizado em nosso meio.

Arnaldo Vicente